quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Eu sou a putinha do Beto, antes era da igreja e do lar

Depois de muita insistência de meu marido, o criador desse blog, decidi dar minha contribuição: vou contar um pouco de minha história, como uma uma mulher de igreja e do lar se transformou numa putinha safada.

Aos 18 anos tudo que sabia sobre sexo era o que li nos livros de biologia, das conversas com as freiras e os conselhos de minha mãe, dentre eles um que dizia: “só depois que casar”. Nunca assisti filme pornô, nem mesmo depois de casada, também não lia revistas nem contos eróticos e me afastava quando as amigas começam falar no assunto.

Meu primeiro namorado foi aos 17 anos, nos dois primeiros meses ele se comportou muito bem, mas uma das festas da escola ele me trancou em uma sala, tentou pegar em meus seios e passar a mão nas minhas coxas, achei uma falta de respeito e acabei o namoro.  

Seis meses depois queimei um rapaz na procissão de Nossa Senhora das Candeias, fui com ele e meu pai ao hospital, nunca vi uma vela fazer um estrago, parece que tinha álcool na roupa dele, ficou uma grande marca nas costas.

Encontramo-nos outras vezes na igreja e ele pediu ao meu pai para namorar a mim, passamos juntos no vestibular para Medicina, ele em Natal e eu em Fortaleza, decidimos comemorar.

Naquele dia ele bebeu e insistia muito em transar, cobrava uma prova de amor, disse que eu era a única virgem da turma, que ele estava passando por otário, namorávamos a quase um e ele sempre foi respeitador, mas estava irreconhecível naquela noite.

Eu disse que tínhamos motivos para comemorar hoje que ia me preparar para nossa primeira noite, não disse aquilo sem pensar, estava realmente decidida, pedi uma semana a ele, a alegria voltou, ele me beijava em abraça e gritou:
-PENSEM E FALEM O QUE QUISEREM, MAS SÓ VAMOS TRANSAR DEPOIS DO CASAMENTO.

Foi um silencio geral, as meninas se olhavam e os meninos não sabiam o que dizer. Pensei: esse realmente é o cara pra casar.

Na noite que decidi perder a virgindade sofremos um acidente, ele morreu e eu fiquei 10 dias no hospital. Ele tinha 19 anos e eu 18. Coloquei na cabeça que era castigo, por trair os conselhos de minha mãe.

Desisti do curso de medicina e passei para Direito na Urca, por incrível que pareça lá conheci o evangelho e passei a frequentar uma igreja evangélica, onde conheci Flávio, namoramos e casamos um ano depois.

Após a conclusão do curso, decidimos ter o nosso primeiro bebê, parei com as pílulas, mas não engravidava, após os exames anunciaram que não poderia engravidar em virtudes de sequelas do acidente. Depois dessa notícia Flávio abandonou a igreja, depois veio as bebedeiras e na sequencia as traições.

Não tinha prazer ao fazer amor com meu marido, a noite de núpcias foi uma tortura, muita dor e nenhum prazer. Para minha sorte, minha vagina tinha boa lubrificação, nos primeiros anos não sabias das preliminares, depois não as aceitava, era sempre papai-mamãe.

Ao longo de 10 anos de vida sexual foram raros os orgasmos, talvez dois ou três por ano.

Minha vida mudou quando conheci o Beto, conforme contarei mais tarde, aguardem.



O Beto disse que tenho corpo e cara dessa gata aí.

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