Na
saída vi um homem de boa aparência, alto forte, estimei sua idade em menos de 40 anos, ele
estava olhos fechados, encostado em um dos carros, parecia muito triste, vi ali uma alma que
precisava ser salva.
Coloquei
a mão na sua cabeça e perguntei se estava bem.
-
Parece que o pastor estava falando pra mim, respondeu ele lentamente.
Expliquei
que o filho pródigo sofreu, mas foi bem recebido porque era um bom homem e seu
pai tinha muita fé.
-
o perdão é tudo, disse.
Orientei-o
a procurar o pastor outro dia para conversar. Senti uma aflição naquele rapaz e
convidei-o para um café em uma padaria próxima, meu marido já tinha avisado que
ia demorar um pouco mais.
Falei
da palavra pra ele, mas ela tentativa falar algo que acredito tinha visto na
tv, mas me olhava de um jeito esquisito, era claro que tinha algo errado com
aquele rapaz, Conversamos mais ela contou as histórias de traições de sua
ex-mulher e de suas namorados, conclui que era uma homem sem fé, atormentado
pelos prazeres da carne. Prometi orar por ele, pedi meu contato para passar ao
pastor.
No
carro contei a história daquele rapaz a Flávio meu que não pareceu se assustar,
até esboçou algumas risadas. Dois dias depois ele disse que reconheceu o rapaz
no shopping, ele continuava atormentado e o convidou para almoçar conosco após
o culto de domingo.
Foi
um almoço simples, conversamos muito, nunca tinha visto Flávio tão interessado
em ajudar uma pobre alma.
Acho
que ele almoçou outra vez conosco e participou de algumas reuniões da ação
solidária da igreja realizadas lá em casa. E Foi nessa ação que descobri que
algo nele mexia em mim.
Chegou
o dia da ação solidária, dessa vez no Bairro Frei Damião, era a primeira vez
que ele participava, se assustou com a pobreza.
Formamos
dupla para entrega das cestas Alberto carregava e eu entregava nas casas. Numa
daquelas casas pedi água, aguardava em pé entre a parede e o sofá ele inventou
de passar ali naquela hora, tentei deixar a passagem dele livre, mas senti ele segurando
minha cintura e roçou seu órgão sexual no meu traseiro, respirei fundo, senti
uma sensação que não consegui identificar no momento, nem tão pouco entendi o
que ele falou.
Não
deu tempo compreender as reações do meu corpo voltava com dois copos d’água, fiquei
sem reação e olhei pra ele como se desejasse aquele ato obsceno novamente, e
ele repetiu só que mais devagar e depois sentou no sofá, peguei os dois copos
de água, bebi um e o outro molhei o rosto que ardia como se estivesse em
chamas. Tinha ciência do meu pecado, além do mais perdi a noção do tempo.
Ao
retornar obreiro do bairro avisou que o pessoal já tinha terminado e se foram, ele nos convidou
para um lanche. Na casa do obreiro ele tentou me beijar e ainda
colocar minha mão em seu membro que fazia um grande volume, reclamei tão alto
que chamou a atenção dos irmãos, que voltaram rapidamente a sala.
Alberto
contou uma desculpa qualquer, eu estava fora de mim, não ouvia uma palavra do
que eles conversa, mas parece que os irmãos acreditaram na versão dele, pois me
deram razão e pediram pra ele me atender meus conselhos.
Pensei
em chamar um táxi, mas despertaria suspeitas nos irmãos. No carro não dei uma
palavra com ele e ele não tentou nada. Quando chegamos em casa lembrei que
Flávio queria conversar com ele, então o convidei para entrar e esperar.
Assim
que fechei a porta ele me agarrou por trás e beijou meu pescoço, me arrepiei
toda, tentei sair daquela armadilha, mas tinha muita força ou talvez não
quisesse sair, fechei os olhos e ele beijou minha boca como eu nunca tinha sido
beijada, não sei o que passou pela minha cabeça, mas o abracei com força.
Foram
vários beijos e abraços, ele tentava apalpar meus seios, alisava minhas pernas,
senti que molhei a calcinha, a última vez que aconteceu isto eu tinha 18 anos
de idade. O mundo quase cai em minha cabeça quando ouvi o barulho do portão
eletrônico.
Corri
para a cozinha, assim quando era adolescente e fugia dos pais inventei que
estava fazendo um café, senti o líquido correndo em minhas, aquilo não era
normal.
Ouvi
ele me chamar de Santinha, reclamei, pois não gosto, dei um beijo nele fui ao
banheiro resolver aquele problema entre minhas pernas.
Flávio
disse que ia viajar o final de semana e pediu a Alberto para me levar no culto
no domingo, não sabia que ele morava no bairro. Ele disse que seria um prazer, mais
eu pensei que aquilo tudo era obra do demônio.
Para
evitar falatório e novas investidas de Alberto, convidei dois primos para tomar
café lá em casa, eles iam conosco para a igreja. Lembro como hoje naquele domingo
o pastor falou de Madalena, que se arrependeu dos pecados e seguiu Jesus, eu
fazia o contrário, estava deixando Jesus para viver em pecado, pois aqueles
beijos e aqueles carinhos não saiam de meus pensamentos.
Pedi
pra ele me deixar na casa de meus pais e depois os meninos na casa de meu tio,
mas ele fez o contrário a pedido dos meninos, ao passar em frente a casa dele
me convidou para conhecer, nem lembro se respondi ele acionou o controle do
portão e entramos.
Pensei
que ele ia me agarrar assim que entrássemos, mas ele foi gentil, pedi água e
depois usei o banheiro, a casa era limpa e organizada, nem lembrava casa de
homem solteiro.
Quando
retornei ele bebia algo que parecia forte, pois seu hálito mudara, pediu pra
sentar no sofá e disse que estava perdidamente apaixonado por mim.
Também
não lembro se disse algo, mas me beijou carinhosamente e eu me entreguei em
seus braços sem culpa nem pecado, senti que suas mãos alisava meu corpo todo,
senti ele me despindo, mas não tinha reação, ele tirou cuidadosamente a minha
calcinha, tentou colocar a cara em minhas pernas, mas o puxei para cima de mim.
Senti
uma penetração lenta e gostosa, ele empurrava e retirava como se estivesse em câmera
lenta, depois passou a movimento um pouco mais rápido, senti que ia ter um
orgasmo a qualquer momento, tentei disfarçar mas senti seu leite quente dentro
de mim, mas gozamos ao mesmo tempo, algo raro em minha vida sexual.
Passados
alguns minutos fiquei envergonhada da situação, tentei me cobrir com meu
vestido, mas ele explicou no seu linguajar que gozar é algo divino. Me abri e
disse a ele que quase nunca gozava com seu marido, que mesmo nas raras vezes
tinha sido tão intenso, mas me sentia uma prostituta imunda e precisava me
limpar.
No
banheiro pensei que uma sensação tão boa como aquela não poderia ser pecado,
Deus não permitiria, conclui que iria experimentar mais uma vez. Coloquei o
vestido de lado e me enrolei em uma toalha.
Ele
estava na cozinha preparando um lanche, um suco delicioso e revigorante, estava
na pia ele me abraça por trás me viro dou-lhe um beijo, ele gentilmente afrouxa
minha tolha e eu a deixo cair no chão, senti que seus olhos brilharam a olhar
para meus seios.
Alberto
me pega em seus braços e me leva ao meu quarto, mais uma vez ela tentar colocar
sua cara entre minhas, mas puxei para cima de mim e ele me penetrou, dessa vez
demorou mais, foram dois orgasmos seguidos, foi a primeira vez em 10 anos de
relação sexual.
Já
estava desfalecendo quando senti seu coração bater mais acelerado, ele cai em
cima de mim e senti todo o seu peso.
Conversamos
um pouco e lembrei do almoço dos meus pais, no chuveiro, pensei várias vezes em
cancelar o almoço e passar a tarde todo em pecados, como Madalena me
arrependeria e pedia perdão na segunda-feira.
Depois
de um tempo decidi ir ao encontro dos meus pais, mas ciente de que aquela tinha
sido as melhores duas horas da minha vida. Alberto ofereceu carona, mas pedi
para chamar um táxi, não queria despertar curiosidade dos familiares, chegando
lá antes de cumprimentar fui direto ao banheiro me limpar, pois sentia que
ainda expelia espermas.
Ficamos
o resto da tarde conversando, minha mãe e minhas irmãs perceberam que eu
irradiava felicidade e perceberam que eu estava sem sutiã, disse que tirei
assim que entrei, pois era novo e estava me machucando, todos elogiaram meus
seios.
Brincamos
muito, foi uma tarde alegre, até o Flávio ligar, avisou que só chegaria no dia
seguinte ao meio dia. Sabia que ele estava com outra, mas dessa vez não sofri
tanto.
Foi
a melhor noite da minha vida, dormi como uma criança, mas na segunda-feira não
estava bem, não me arrependia do meus pecados, portanto não poderia pedi
perdão.
Uma
vontade louca de ligar para Beto, já o chamava assim, mas faltava coragem,
sentia meu corpo queimar de vontade de fazer amor, ali e agora.
Tomei três banhos antes de meu marido chegar, ele mal olhou pra mim, tomou banho almoçou e saiu.
Tomei três banhos antes de meu marido chegar, ele mal olhou pra mim, tomou banho almoçou e saiu.
A
noite não me procurou, eu também não tinha nenhum vontade com ele, a terceira
noite ele veio, mas não senti nada.
Decidi
que não ia a igreja enquanto não resolvesse minha situação com Beto. Durante 40
dias e 40 noites orei pedindo que Jesus me apontasse uma saída, quase todas as
noites sonhava com Beto.
Como
nesse tempo todo Jesus não me mostrou uma saída, acreditei que a minha vida era
com Beto, liguei pra ele e transamos muito naquele feriado, quebrei todos os
recordes de orgasmos e fiz coisas que nem imagina ser possível de se fazer.
Naquela mesma tarde fiquei sabendo que foi meu marido que me ofereceu, pedi o divórcio alegando suas traições e um mês depois me casei com o Beto.
Naquela mesma tarde fiquei sabendo que foi meu marido que me ofereceu, pedi o divórcio alegando suas traições e um mês depois me casei com o Beto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário